quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Das únicas explicações que quero e posso dar (Informes e recados #01)

Nada tenho que seja somente meu. Desde a mais insignificante propriedade material até os mais ousados anseios. Tudo é repartido. Compartilhado com família, amigos e namorada.

Sendo assim, nada mais coerente do que dividir com os outros as minhas palavras. Sejam tolas ou bem escritas, é assim que acredito que posso compartilhar mais, repartir mais. Ao mesmo tempo em que tenho mais. Ganho mais. Minhas palavras divido com quem as quiser, ou até mesmo com quem cair por aqui trazido pelo acaso. Mais sobre o blog não digo, ao menos agora. Enquanto este existir, o que aqui está marcado é que vai dizer por mim. E vocês, se quiserem dividir comigo opiniões e tudo o mais.

E pra terminar, nada quero para 2009 que seja só pra mim. Dos desejos mais piegas aos mais específicos. Quero ler no mínimo o dobro de que li no ano passado, assistir bem mais filmes e conhecer um monte de bandas novas. Quero menos calor e mais surpresas positivas do que negativas. Quero sentar a frente do computador sempre sabendo o que eu vou escrever, mas quero não me desesperar quando isso não acontecer.

Que a casa esteja sempre cheia de gente, a mente sempre trabalhando e as mesas dos bares cheias daquela filosofia barata que, quando enche o saco, é facilmente trocada por papos idiotas que não acrescentam, mas que são massagem para a alma.

Tal como a mesa cheia de comida, desejo as estantes cheias dos melhores livros, de filmes com finais felizes, de discos com belas canções. Não consumimos todos esses livros, filmes e discos. Não lemos, vimos ou ouvimos tudo o que existe, mas tentar é a graça do jogo. Feliz 2009!

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